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O amor é a grande coisa da vida

  • anavb34
  • 6 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

“Se começo pelo amor,

é que o amor é, para todos

- por mais que o neguem -,

a grande coisa da vida”

 

(Charles Baudelaire)



Muito antes de conseguirmos “entender” sobre o amor, esse afeto já se apresenta na nossa vida, por exemplo, quando ainda somos bebês e as nossas mães perguntam “você me ama?”, quando assistimos filmes que retratam o amor romântico entre um príncipe e uma princesa ou, ainda, em uma música que fala sobre a dor e o sofrimento que passamos quando vivemos um amor não correspondido.


Antes mesmo de desejarmos um amor, nós o vivenciamos na nossa cultura, quase sempre como sinônimo de uma experiência positiva. O amor está no cinema que frequentamos, nas músicas que ouvimos, nos livros que lemos. Assim, vamos entendendo que precisamos conquistar um relacionamento amoroso para que a nossa vida seja digna de um "final feliz".

Eis que vem a vida real e nos mostra que amar é complexo e desafiador porque ao nos deparar com nossos relacionamentos pela vida precisamos estar dispostos a lidar com os nossos próprios vazios.


Um mesmo sentimento nos leva a vivenciar lindas histórias e, ao mesmo tempo, nos desperta angústia e desolação que podem comprometer, inclusive a nossa saúde, principalmente quando nosso amor não é correspondido.


O psicanalista Jean Allouch, em seu livro chamado O Amor Lacan, nos diz que


o amor é, “por natureza, uma explicação inexplicável”.

Só entende daquele amor quem o vive. Por mais amores que a gente viva, ainda assim continuamos a saber pouco sobre o amor porque cada um desses amores tem alguma coisa de única a nos apresentar. E a cada coisa nova apresentada por um novo amor, um novo desafio também se coloca na nossa vida.


Para lidar com esses desafios, fazer análise pode ser um grande apoio na busca de sentido desse sentimento tão confuso e, ao mesmo tempo, bonito.

 
 
 

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Ana Bispo | Psicóloga | CRP-04/76312 

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